Notícias e êxitos para as florestas tropicais
Informe-se sobre temas atuais acerca da floresta tropical e siga de perto os êxitos e as novidades na luta contra a destruição das florestas tropicais.
Movimentos sociais rechaçam REDD
Carta de Belém Somos organizações e movimentos sócio-ambientais, trabalhadores e trabalhadoras da agricultura familiar e camponesa, agroextrativistas, quilombolas, organizações de mulheres, organizações populares urbanas, pescadores, estudantes, povos e comunidades tradicionais e povos originários que compartilham a luta contra o desmatamento e por justiça ambiental na Amazônia e no Brasil.
Parem a expansão das plantações de monoculturas de árvores!
No próximo 21 de setembro, Dia Internacional Contra os Monocultivos de Árvores, organizações do mundo inteiro desenvolvem atividades em oposição à expansão de tais plantações. Para apoiar esta atividade, um grupo de pessoas produziu uma declaração pedindo a suspensão da expansão dos monocultivos de árvores, a qual será amplamente difundida neste dia aos órgãos nacionais e internacionais. Gostaríamos que a declaração tivesse o apoio da maior quantidade de pessoas possíveis, por isso convidamos- lhes a assiná-la. Se desejam apoiar a declaração, por favor escrevam para este endereço: 21sept@wrm.org.uy , incluindo seu nome, organização e país.
Sucesso da campanha Tremembé. O primeiro passo.
Alguns meses atrás a ONG Retten den Reggewald promoveu uma Campanha (veiculada pelo Ecodebate) pela Demarcação da Terra Indígena Tremembé de São José e Buriti, no Ceará. A campanha foi um sucesso, com cerca de 10 mil e-mails enviados à FUNAI (órgão federal responsável pela demarcação das Terras Indígenas). Como resultado concreto desta ação, a Coordenadora de Assuntos Fundiários da FUNAI se reuniu com os Tremembé, na sede da FUNAI do Ceará, em Fortaleza, e prometeu iniciar a demarcação da terra neste mês de julho. O processo de demarcação exige várias etapas e, na maioria das vezes, vários anos até a sua conclusão final. A primeira ação é a formação de um Grupo de Trabalho para medir a extensão da terra a ser demarcada. A liderança Adriana Carneiro de Castro informou que o GT chegará em São José e Buriti no mês de julho. Será importante acompanhar este trabalho, porque os Tremembé continuam sofrendo ameaças do Projeto Nova Atlantida. No momento, a construção da escola na comunidade Tremembé foi embargada pela Nova Atlantida. Conforme denúncia da liderança Adriana à FUNAI- CE e ao Ministério Público, a escola já estava com a sua construção iniciada, mas agora a própria empresa contrata pelo Governo do Ceará para executar a obra está desmontando a escola e retirando todo o material. A Nova Atlantida alega que é a dona da terra e argumenta que a terra ainda não foi reconhecida como indígena. A presença efetiva do GT na área Tremembé será o primeiro passo para que a Nova Atlantida respeite os direitos dos verdadeiros donos da terra. A ONG alemã vai continuar acompanhando a luta dos Tremembé.
Oficializada a grilagem da Amazônia
Massacre na Amazônia peruana é rechaçado por entidades e organizações de diferentes países
Primeiro de Maio: Direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, e não das empresas!
Reforma Agrária, por um Brasil Livre de Latifundios
Movimiento dos Trabalhadores rurais Sem Terra MST Regional Extremo Sul da Bahia 8-4-2009 1.500 famílias de Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra - MST, ocuparam, nesta madrugada, uma área devoluta, de 4.700 hectares, no município de Eunápolis, Estado da Bahia. A área possui plantio de eucalipto da empresa Veracel Celulose. Esta empresa possui mais de 20 mil hectares de eucalipto plantados em terras devolutas, neste município.
Carta em oposição à “Mesa Redonda de Soja Responsável” (Roundtable on Responsable Soy)
Tremembé pedem demarcação. Entrevista com a liderança Tremembé Adriana Carneiro de Castro
Carvão mascarado como “biochar”: outra lucrativa solução tecnológica
De acordo com um crescente, vocal e muito bem-aparentado grupo de cientistas, empresários e lobbistas, a melhor- se não a única- forma da humanidade sobreviver à mudança climática e resolver as crises energética e alimentar é lavrar o solo com bilhões de toneladas de carvão a cada ano. O grupo o chama “biochar” como se fosse uma nova técnica aperfeiçoada e afirma que irá armazenar carbono a sete chaves durante milhares de anos, providenciar energia através dos mesmos processos que o carvão, incrementar em grande medida os rendimentos de plantação e deter o desmatamento (causado, conforme muitos deles, principalmente por pequenos agricultores que praticam a roça e queima nas florestas porque não podem manter a fertilidade de seus solos). Mesmo que essas afirmações possam ser bizarras e infundadas, estão sendo levados a sério nos círculos políticos de alto nível.
Conflito no Sertão da Bahia Solidariedade com as comunidades de Areia Grande
Agrocombustibles y derecho a la alimentación en América Latina
Una proporción cada vez más importante de la llamada bioenergía se produce en la actualidad a partir de cultivos agrícolas tradicionalmente utilizados como alimentos y piensos. Esto crea una competencia directa por los recursos necesarios para alimentar a la población mundial. [http://www.fian.org/recursos/publicaciones/documentos/agrocombustibles-y-derecho-a-la-alimentacion-en-america-latina]