Petição terminada
Acabar logo com os agrocombustíveis!
Os especialistas para a alimentação mundial fazem soar o alarme. Os agrocombustíveis endurecem a fome e aumentam os preços dos produtos alimentares vertiginosamente. As selvas são desmatadas, a biodiversidade é dizimada e enormes quantidades de CO2 são libertadas. Nós exigimos da UE: Abolam o agrocombustível!
Para: Para a UE: Comissão Européia, Conselho de Ministros, Parlamento Europeu
“”A diretiva das energias renováveis da UE prescreve que milhões de toneladas de agrocombustível têm que ser misturadas à gasolina ou ao gasóleo. No ano de 2020 a porcentagem deve importar em 10 por cento.
Agrocombustível significa uma concorrência fatal para a alimentação da humanidade, porque é baseado quase exclusivamente em produtos alimentares: milho, trigo e cana-de-açúcar são as matérias primas para o etanol, enquanto para a produção de agrodiesel usa-se óleo de colza, soja ou palma. Contrariamente às afirmações do lobby da agroindústria, os resíduos da produção bem como plantas não-comestíveis perfazem apenas uma mínima parte.
A produção de agrocombustível ocupa largas áreas que se perdem não somente para a alimentação, mas também para a natureza – na Europa e mundialmente.
A metade do etanol (53 %) é importada do ultramar. No Brasil, o maior exportador de etanol, as florestas tropicais e as savanas são destruídas para as monoculturas de cana-de-açúcar.
E também para o “biodiesel“ grandes quantidades de óleo de palma e de soja são importadas da América do Sul. Na Indonésia e Malásia as selvas estão queimando para as plantações de óleo de palma, na Argentina e no Brasil desmatam-se as florestas para o cultivo de soja.
Até os estudos solicitados pela Comissão Européia confirmam que o agrocombustível é mais nocivo que o combustível fóssil a partir de petróleo.
Ora, a UE pretende decidir novamente sobre a política dos agrocombustíveis. Porém, ganha-se bastante dinheiro com as quotas de mistura e os subsídios. O lobby da indústria dos agrocombustíveis tenta então impedir que na UE a razão triunfe sobre os interesses comerciais.
Por favor, assinem nossa petição para a UE.
Podem-se encontrar mais informações no nosso sítio sobre agroenergia e biocombustíveis.
Para: Para a UE: Comissão Européia, Conselho de Ministros, Parlamento Europeu
Excelentíssimos senhores e senhoras,
as Nações Unidas (NU), a Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), cientistas, ativistas dos direitos humanos, especialistas de desenvolvimento e ambientalistas de todo o mundo exigem há anos que se acabe com a concorrência fatal entre tanque e prato. É que, contrariamente às afirmações do lobby da indústria, o agrocombustível é produzido quase exclusivamente a partir de alimentos. Produtos alimentares não devem ser desperdiçados para carros.
O combustível do campo é uma catástrofe - também para a natureza e o clima. As monoculturas industriais estendem-se mundialmente à custa dos ecossistemas naturais e destroem a biodeversidade.
Grandes - e ainda crescentes - quantidades de agrocombustível, ou seja dos recursos necessários para sua produção como óleo de palma ou de soja, são importados do ultramar. Na América do Sul as florestas tropicais e as savanas estão queimando a fim de criar espaço para o cultivo de cana-de-açúcar - para a produção de etanol - e as monoculturas de soja – para o agrodiesel. No Sudeste Asiático as selvas são desmatadas para as plantações de óleo de palma.
Enormes quantidades de CO2 são libertadas assim e prejudicam o clima global. Além disso, a produção de agrocombustíveis consome uma catadupa de água, fertilizantes e pesticidas, que causam dano ao meio ambiente e à saúde dos homens. Aqui na Europa também desaparecem os pássaros do campo, porque as monoculturas de colza ocupam seu espaço vital.
Por favor, abolam imediatamente a mistura obrigatória de agrocombustíveis e cortem todas as bonificações fiscais, os subsídios e as importações! O direito humano à alimentação, a preservação da biodiversidade e a proteção do meio ambiente têm que prevalecer sobre os interesses comerciais unilaterais da indústria dos agrocombustíveis.
Cordialmente,