
Protestos salvaram hipopótamos!
19 de jun. de 2019
Na Zâmbia, foram salvos 2 mil hipopótamos que o governo tinha liberado para o fuzilamento. A matança foi agora cancelada. Protestos locais e internacionais funcionaram.
A matança de até 2 mil hipopótamos em Luangwa-Tal teria sacrificado a proteção dos animais em favor dos interesses de caçadores. A fundamentação oficial, segundo a qual haveria hipopótamos demais na região, aparentemente, era um simulacro: essa espécie está ameaçada e consta na lista vermelha como "vulnerável".
A empresa de caça Umlilo Safaris já havia anunciado para potenciais fregueses dispostos a atirar em hipopótamos em suas horas livres, como passatempo. Agora, a empresa cancelou essa caça.
O sucesso para os animais, contudo, ainda não é definitivo. Para isso, o governo da Zâmbia teria de assegurar publicamente que desistirá, em caráter definitivo, da planejada matança.
"Salve a Floresta" tinha iniciado uma petição que foi assinada mais de 180 mil pessoas. Os protestos locais e internacionais funcionaram.

Impeça-se a chacina de hipopótamos!
A Zâmbia está soprando a trompa de caça para dar início à caçada de hipopótamos, cuja população – conforme a inconvincente fundamentação - estaria grande demais.

Caça furtiva
A caça furtiva virou um grande problema em muitos países da África, América do Sul e da Ásia, já que muitas espécies vivem ali cujas partes do corpo geram grandes lucros no mercado negro. Formam-se cada vez mais grupos criminosos que matam animais de forma ilegal. Este crime organizado tem graves conseqüências para a biodiversidade